Métodos para pesca em água doce.

Arremesso

É uma boa escola de pescaria. Consiste em lançar a linha com chumbada a distâncias variáveis, dependendo do local onde se pesca.

Apoitada

Apoitar é ancorar o barco em determinado local. Nos rios, p/ a pesca de pintados e jaús, apoita-se nos grandes poços; quem persegue um dourado, deve apoitar no começo de corredeiras, seu habitat preferido. A tática a ser adotada, nesse caso, é lançar o anzol à água e deixá-lo ao sabor da correnteza.

Sondá

Pesca sem vara. Deve-se lançar e segurar a linhada com as mãos. Proteja-as p/ que não sejam cortadas pela linha puxada por um peixe de grande porte.

Corrico (Trolling)

Por esse método, o peixe vai atras do anzol. Consiste em puxar a isca, natural ou artificial, com um barco em movimento. Deve-se liberar de 10 a 60 metros de linha, dependendo do local e do tipo de peixe a ser pescado. Usam-se velocidades variáveis, mas sempre lentas. Em águas mais escuras, a isca deve ficar a curta distância; em águas claras, distâncias maiores. Pode-se utilizar a própria mão ou as mais pesadas carretilhas, sempre conforme o peixe que se busca.

Corrico de mão

É semelhante à do corrico, já vista. Só que aqui o barco permanece parado e o pescador, utilizando um equipamento leve, arremessa a isca e, depois que ela afunda, começa a recolhê-la. O movimento da isca sendo recolhida chama a atenção do peixe.

Rodada (Dead Drift)

É um método utilizado em grandes rios com fundo sem pedras e enrosco. Pratica-se a rodada quando a pesca está fraca e, então, se decide "ir atras do peixe". Com o motor desligado, o barco desliza à deriva no rio. É uma das modalidades mais praticadas e das mais agradáveis, inclusive pelo silêncio.

Uma variante desta modalidade é a batida,que usa varas de bambu preferencialmente: o barco desce próximo à margem, amparado pelos remos, ou com motor elétrico, e o pescador vai batendo a isca na água, como se fosse uma frutinha caindo, para atrair o peixe.

Rodadinha

A pesca de Rodadinha consiste em apresentar a isca ao peixe da maneira mais natural possível, como se ela estivesse ao sabor da correnteza e não presa a linha de pesca , evitando movimentos bruscos que podem afugentar o peixe. Por isso deve se usar a carretilha ao invés do molinete em que a linha sai do carretel dando trancos.

Deve se soltar a isca ao lado do barco ou arremessar e soltar linha até que a chumbada chegue ao fundo do Rio. Ao tocar o fundo do Rio sente se uma leve batida na linha. Para os iniciantes aconselho a usar chumbadas mais pesadas e ir diminuindo o peso de acordo com a prática. Deve se testar vários pesos de chumbada para que se encontre a mais adequada para este dia. Uma diferença de poucas gramas é suficiente para fazer com que se tenham mais ações.

Batida (Baitcasting)

Nas represas e nas margens, pesque de batida. É uma variante de pesca de rodada. Também aqui o barco permanece com o motor desligado e à deriva. A diferença é que o pescador fica em pé e vai "batendo" (jogando a isca junto às margens). É praticada geralmente em represas e lagos, quando a pesca de rodada não está rendendo porque os peixes estão nas margens se alimentando.

Fly Fishing

Uma das modalidades mais antigas, deve seu nome (fly em inglês significa mosca) às iscas, que imitam insetos. Essas iscas são confeccionadas artesanalmente com materiais como pêlos, penas, fios de plástico e linhas de costura. O equipamento de fly é inconfundível: compõe-se de uma vara comprida e flexível, uma carretilha que parece uma bobina comum e uma linha grossa e comprida. 

A linha é a responsável pelo arremesso, uma vez que as iscas são leves. Ela vai sendo solta por meio de golpes da vara no ar, ato que ganhou o apelido de “chicotear”.

Conhecido como técnica de grande eficiência na pesca de várias espécies de peixes.