Banana na pescaria dá azar! Confira esta e outras “superstições”


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Banana na pescaria dá azar! Confira esta e outras “superstições”

por Lielson Tiozzo

Pescadores revelam seus segredos que dão sorte ou azar em suas aventuras


Banana na pescaria, nem pensar. Pelo menos esta é uma das superstições de pescadores que compõe o staff da Pesca & Companhia. Não há uma explicação científica, nem técnica. Talvez o cheiro de uma das frutas mais populares “espante” os peixes, ou atraia má sorte. Mas nem todos pensam assim.

O paraibano Saulo Nazion lembra que certa vez ele e seus amigos levaram banana na pescaria. O resultado foi pífio. “Rapaz, foi um tal de ter esquecido tanque reserva de combustível, parte da tralha e pior ainda, não pegamos nada”. Aí não teve jeito! “A partir disso, nunca mais levei banana em minhas pescarias. Nem mesmo barrinha de cereal, biscoito, doce. Nada derivado de banana”, ressalta Nazion.

Também adepto da maldição da banana, o editor Pepe Mélega é categórico: “banana na pescaria? Nem pensar! Expulso do barco”.

Ele e o experiente Domingos Bomediano atribuem a outro expoente da Pesca & Companhia, Antonio Amaral, o Tuba, esta superstição. “Isso é criação do Tuba. Se você chegar no barco com banana, te joga na água. Não aceita”, cita Bomediano.

No entanto, vale lembrar que a banana não é considerada vilã na prática de muitos esportes. Rica em potássio e em carboidratos, ela serve de fonte de energia. Por isso, em pescarias exigentes, muitos consideram leva-la para um lanchinho.

“Nem sabia dessa inhaca. Levamos banana nas pescarias com caiaque, porque são boas para prevenir as câimbras”, lembra Guilherme Monteiro. “Mas depois de ouvir sobre esta superstição, nem sei se vamos levar mais”, brinca.

Orações, pensamentos positivos, barba comprida e mesma sunga

A banana pode ser até um empecilho, mas existem outros momentos bem particulares que antecedem uma pescaria. Monteiro não abre mão de sua espiritualidade.

“Tenho meus rituais espirituais. Faço um pedido de permissão e de agradecimento no final. Principalmente em local com antiga presença indígena. Peço aos espíritos que me deem uma boa pescaria”, cita o gaúcho.

Algo similar faz Bomediano: “costumo pedir licença e no dia de ir embora trazer um punhadinho de terra”.

Já Maicon Bianchi prefere manter o alto astral. “Sempre oro, pedindo proteção. Tanto na ida, quanto na volta. Na pescaria eu costumo ter sempre muitos pensamentos positivos. Sempre na certeza que vou pegar o peixe, seja o maior ou até mesmo em grande quantidade. Em cada arremesso, uma expectativa”.

Nazion, por sua vez, além de descartar bananas, tem pelo menos outras duas superstições no momento. Uma delas é usar a mesma sunga há quase nove anos.

“Tenho uma sunga que um dia foi azul e agora desbotou. Toda pescaria que vou atrás de grandes peixes, é com ela que vou. Se forem quatro dias de pescaria, quatro dias de sunga. Mas eu a lavo sempre durante o banho do final do dia!”, garante.

No jejum de pescar um robalão desde o dia 31 de dezembro de 2015, ele deixou a barba crescer e só vai corta-la, assim que lograr a sua meta. “Talvez eu fique igual ao Enéias (Carneiro)”, comenta, lembrando do já morto ex-deputado federal.

Fonte: revistapescaecompanhia.com.br



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